quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O saber não ocupa lugar !


Outros nomes vulgares: Robalote; Chaliço
Nome científico: Dicentrarchus labrax ( Linnaeus, 1758)
Classe: Actinopterygii
Família: Moronidae
Habitat: Água Salgada Costa Portuguesa
Descrição: Espécie costeira, vive até 100 metros de profundidade, em zonas rochosas, geralmente em águas bem oxigenadas. Penetra nos estuários, conseguindo suportar variações de salinidade e temperatura. Deslocam-se em cardume desde o fim da sua vida larvar. Os juvenis agrupam-se com indivíduos de dimensões semelhantes, mesmo que se trate de exemplares de outras espécies. Predadores eficazes, deslocam-se com agilidade e rapidez, alimentando-se de pequenos peixes, crustáceos e invertebrados. A reprodução ocorre durante a Primavera e Verão. Em Portugal o robalo é pouco abundante, e as populações existentes encontram-se em regressão, devido fundamentalmente aos efeitos da pesca comercial, através do arrasto pelágico e de fundo, redes de emalhar e aparelhos de anzol. Outros factores de ameaça são a pesca desportiva e a captura de juvenis selvagens para utilização nas pisciculturas. É por isso considerada uma espécie ameaçada, com o estatuto de conservação de “Comercialmente Ameaçado”. Este estatuto significa que, embora actualmente não esteja ameaçado de extinção, encontra-se sujeito aos efeitos de sobrepesca, necessitando de um controlo da exploração. Por isso, em Portugal foi estabelecido um tamanho mínimo de captura, bem como a malhagem mínima para as redes de arrasto e de emalhar. Impõe-se ainda a protecção dos habitats de crescimento de juvenis, como os estuários, rias e lagoas litorais.
Comprimento máximo: 103 cm
Distribuição geográfica: Oceano Atlântico oriental desde a Noruega até ao Senegal; Mar Mediterrâneo e Mar Negro

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